Chuvas na Bahia: vamos apoiar e ser solidários!!!

 





Mensagem do Diretor da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural

Prezados(as) Soberianos(as),

Saudações cordiais!

Como é de conhecimento de todos(as), mais de 130 cidades do Estado da Bahia foram fortemente afetadas pelas chuvas intensas nos últimos dias, instaurando uma situação de calamidade pública diante de todas as perdas e mortes já registradas. Diversas Instituições Públicas de Ensino também foram atingidas, pois possuem alunos que estão desabrigados ou desalojados.

Desta forma, solicitamos que cada soberiano(a), imbuído do espírito de fraternidade, solidariedade e amor ao próximo, procure em sua cidade uma instituição parceira que está se colocando como ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis, material de higiene, roupas, sapatos e demais recursos e faça sua doação.

Entendemos que o momento exige o estabelecimento de uma rede colaboração visando fortalecer ações institucionais a favor de um bem maior: SALVAR VIDAS!

Esta Sociedade, que congrega um seleto rol de pesquisadores, acredita que não bastam apenas a geração e a propagação da ciência e do conhecimento, é preciso, sobretudo, "fé e atitude"! A SobER HUMANA é SER HUMANA também!

Contamos com o apoio de todos(as

Vamos ajudar soberianos(as)!

Cordialmente
A DIREÇÃO

Agora um poema de um colega do Sul da Bahia - Marcos Luedy - sobre as mulheres trabalhadoras baianas:

LAVADEIRAS
Três negras lavadeiras,
três mulheres maravilhosamente pretas,
cantavam ensimesmadas,
suas músicas de costume,
à beira do rio Almada.
Três pobres mulheres que vivem tão simplesmente
tirando o ganho
daquilo que lavam
diariamente num ponto equidistante
entre Almadina e Ilhéus.
Era um coral afinado
com suas gargantas potentes,
cantando para toda a vida,
cantando para todo o nada,
músicas que só elas sabiam,
à beira do rio Almada.
Três negras lindas molhadas
com seu instrumental:
bacia, balde, sabão, anil,
mãos fortes, vozes profundas,
lavando roupas
e encantando almas
à beira do rio Almada.
Três negras reluzentes
com suas coxas graúdas
as saias arregaçadas
e águas cobrindo as pernas;
três negras sereias
modelando um quadro
tendo o Almada
como o mundo num aquário.
O sol estava brando,
o vento zunia nas folhas
das árvores que se dobravam,
o som das águas nas pedras
barulhavam um belo concerto audível
apenas para os que amam
o canto daquelas mulheres
à beira do rio Almada.
Não sei o que elas faziam
nas águas daquele rio
– se era lavar trouxas e trouxas de roupas,
ou vozeirar lindamente
como enxurrada macia
remindo os pecados
do coração dessa gente.
Na beira do rio Almada
mulheres que lavam roupas
e cantam feito passarinho,
deviam ter um destino muito,
muitíssimo especial: como divino troféu
uma vida melhor na terra e
um lugarzinho seleto no céu.
por Marcos Luedy
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