Programação
A III AgUrb contará com uma intensa programação que se estenderá ao longo de cinco dias que inclui: painéis de escopo internacional, simpósios, apresentação de trabalhos científicos em grupos de trabalho temáticos, relatos de experiências, saídas de campo e atividades culturais. O tema central da Conferência será “Alimentos saudáveis, sociobiodiversidade e sistemas agroalimentares sustentáveis: inovações do consumo a produção e a tabela a seguir ilustra a forma como a programação esta sendo construída.
SUBMISSÃO DE ARTIGOS
O edital para submissão de artigos abrirá entre março e maio de 2018 e os artigos resumos aprovados terão entre os meses de junho e julho para envio do resumo expandido (10 páginas). Os interessados em propor artigos posem preparar seus resumos conforme as seguintes diretrizes:
- Podem participar do processo de submissão trabalhos inéditos de autoria de acadêmicos, pesquisadores, estudantes e profissionais;
- O conteúdo dos artigos deve estar em conformidade com a proposta temática dos Grupos de Trabalho – GTs da III AgUrb, devendo o GT de interesse ser indicado no ato da submissão.
- Serão aceitos no máximo 2 (dois) artigos por autor.
- Os artigos podem ser escritos em português, espanhol ou inglês.
- O resumo do trabalho ou artigo terá entre 300 e 350 palavras e deverá incluir seu objetivo, o quadro conceitual e metodológico, resultados e conclusões.
- Os trabalhos aprovados só poderão ser apresentados após confirmação do pagamento da taxa de inscrição.
- Os resumos dos trabalhos devem ser enviados para seleção exclusivamente através do sistema que será disponibilizado neste site
- O resumo deve ser apresentado em um único parágrafo, sem legendas, figuras, tabelas, gráficos ou citações bibliográficas. O resumo deve apresentar a seguinte estrutura: a) Título da apresentação; b) Identificação do Grupo de Trabalho ao qual o resumo é enviado; c) Nome do autor ou autores, afiliação institucional e e-mails. Inclua entre 3 e 5 palavras-chave.
Em especial, estamos com um GT para aprofundar sobre o conceito de produtos artesanais:
10.Processos de qualificação de produtos em sistemas agroalimentares: conceitos, disputas e valores em debate
Coordenação:- Marília Luz David: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRS (Brasil);
- Fabiana Thomé da Cruz: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Brasil);
- Ligia A. Inhan Matos: Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (Brasil);
- Marcelo Agustín Champredonde: Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola – INTA (Argentina);
- Andreza Martins: Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (Brasil);
- Krisciê Pertile Perini: Universidade Federal do Rio Grande – FURG (Brasil);
Este GT pretende reunir contribuições que discutam processos de qualificação de alimentos em práticas de produção, consumo e certificação de produtos, buscando explorar como se formulam e quais são as implicações (e.g. valorativas, econômicas, socioespaciais, culturais) de distintas definições de qualidades. As propostas devem investigar como os diversos atores dos sistemas agroalimentares definem e caracterizam o que são, por exemplo, alimentos “saudáveis”, “sustentáveis”, “tradicionais”, “artesanais”, “coloniais”, etc. Análises nos campos das Ciências Sociais, Engenharias e Ciências Agrárias têm problematizado os debates acerca das qualidades dos alimentos, assinalando as negociações envolvidas, a heterogeneidade material e o caráter histórico, espacial e culturalmente situado desses processos. Um exemplo são os debates sobre definições de produtos agroalimentares artesanais, os quais apresentam características singulares, associadas a vínculos culturais, ambientais e a qualidades específicas que se contrapõem à padronização industrial. Nesse debate, questões sobre as quais este GT se volta são: Como funcionam os processos de qualificação de alimentos nos mercados? Como são definidos e classificados produtos como “sustentáveis”, “artesanais”, “tradicionais”, “saudáveis”, “seguros”, “agroecológicos”, “orgânicos”, “gourmets”, etc? Quem participa dos processos de qualificação e quais são as assimetrias de poder entre atores? Quais são os critérios e avaliações empregados nestas práticas? Como as diferentes definições de qualidades transformam os espaços de produção e consumo? Quais são os conflitos entre versões concorrentes nos mercados sobre o que deve contar como alimento “sustentável”, “artesanal/colonial”, “saudável” dentre outros? Como são criadas normatizações para legitimar ou formalizar tais atributos? Quais definições de qualidade podem contribuir para criar políticas públicas que fomentem produtos agroalimentares diferenciados? Tomando esses debates, o presente GT espera discutir dados teóricos e empíricos relacionados à qualificação da produção, processamento e consumo de alimentos, a fim de identificar elementos que contribuam para fundamentar conceitos e problematizar distintas perspectivas de análise e definições de qualidade.
Veja todos os GTs:
Informações sobre o GTs: http://www.agricultureinanurbanizingsociety.com/programacao-gts-2018/
Mais informações e para submissões: http://www.agricultureinanurbanizingsociety.com/programacao-2018/
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