Pré-lançamento de geoportal vai ocorrer na Semana Internacional do Café, de 25 a 27 de outubro, no Expominas. Investimentos totalizam R$ 6 milhões
BELO HORIZONTE (17/08/2017) - O Governo mineiro prepara o lançamento do Geoportal do Café, mais uma ferramenta com o objetivo de contribuir para a excelência de uma das principais atividades econômicas em Minas Gerais. Vários braços do Estado estão envolvidos na iniciativa.
A criação da plataforma tecnológica tem a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Secretaria de
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BELO HORIZONTE (17/08/2017) - O Governo mineiro prepara o lançamento do Geoportal do Café, mais uma ferramenta com o objetivo de contribuir para a excelência de uma das principais atividades econômicas em Minas Gerais. Vários braços do Estado estão envolvidos na iniciativa.
A criação da plataforma tecnológica tem a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Secretaria de
Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com a parceria da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Fundação João Pinheiro (FJP).
O objetivo do Geoportal do Café é mapear todas as áreas de cultivo no estado, com inserção de dados socioeconômicos e geoespaciais para subsidiar políticas públicas e investimentos privados de toda a cadeia produtiva. O café é a principal commodity agrícola de Minas Gerais, com relevância na geração de emprego e renda.
No pré-lançamento, em outubro próximo, haverá um workshop, quando será mostrado a todos os segmentos interessados o trabalho em andamento. Entretanto, a conclusão do mapeamento - que trará informações completas dos 451 municípios listados como produtores de café pela Emater-MG - está prevista para março de 2018.
Minas Gerais produziu 30,7 milhões de sacas de café na safra 2016, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados em dezembro do ano passado. Com esse número recorde, o estado foi responsável por 60% de todo o volume produzido no país, que foi de 51,3 milhões de sacas.
Na prática, por meio do Geoportal do Café o produtor vai conseguir localizar sua propriedade nas glebas de café, o que será fundamental para melhor planejamento e gestão da atividade. Também para os gestores municipais e estaduais, os dados levantados e disponibilizados vão facilitar o direcionamento de ações para todas as regiões.
“Com o mapeamento haverá menos especulação de preço pelo mercado e teremos uma estimativa de safra mais exata”, diz Edson Spini Logato, agrônomo de formação, mestre em Economia Rural e coordenador técnico estadual de Planejamento da Emater-MG.
De acordo com Logato, o Geoportal do Café é a primeira fase do Observatório da Agricultura, considerado um projeto ainda mais amplo para contemplar as principais cadeias produtivas mineiras. Na coleta de informações já foram mapeados, por imagem de satélite, o Sul, a região do Cerrado e o Norte de Minas Gerais. Atualmente estão sendo mapeadas as demais regiões produtoras de café.
O mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais vai trazer, com exatidão, o que o estado tem de café irrigado. Hoje o número estimado está em 10% da área plantada, que ultrapassou 1,2 milhão de hectares em 2016.
Em julho último, a coordenação técnica da Emater esteve em Uberaba (Território Triângulo Sul), Uberlândia (Território Triângulo Norte) e Unaí (Território Noroeste). Nessas regionais houve capacitação de técnicos para validação, no campo, das glebas mapeadas por satélite.
Investimentos e parcerias
O valor total do projeto de mapeamento do parque cafeeiro representa R$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões da Codemig e R$ 2 milhões de contrapartida da Emater e Epamig. Os recursos estão sendo investidos em softwares, veículos, drones e tablets utilizados para todas as fases do trabalho.
O desenvolvimento do geoportal é responsabilidade da Fundação João Pinheiro, que também contribui com informações econômicas e de planejamento. Há participação efetiva da Emater, Epamig e Seapa, bem como a colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “O trabalho se dá com a troca de informações em diversas áreas, especialmente, em questões econômica e ambiental”, explica Logato.
Conforme a Fundação João Pinheiro, responsável também pela implementação da ferramenta, a ideia é de que o geoportal se torne uma fonte permanente de consulta com informações abertas de Governo. O sistema operacional da geoplataforma tem linguagem e programação open source (fonte aberta), integrável a qualquer base de dados e não cria concorrência com nenhuma entidade, representação ou mercado.
“O geoportal vai facilitar a vida dos usuários, que poderão carregá-lo para qualquer lugar como fonte de consulta”, afirma o assessor-chefe de Tecnologia da Informação da Fundação João Pinheiro, Rodrigo Diniz, responsável pelo desenvolvimento da ferramenta.
Diniz acrescenta que pelo fato de o projeto ter sido concebido com padrões abertos, estará apto a receber e a enviar dados do geoportal, com informações 100% integráveis, sem restrição tecnológica que demande investimento em infraestrutura de outras unidades do Estado.
O atual sistema de informações agropecuárias está na Emater e se chama Safra Agrícola e Pecuária, no qual consta área plantada/rebanho, produtividade, produção, número de agricultores familiares e não familiares.
Hoje esses dados são trabalhados com a Conab e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são disponibilizados sob demanda. “Com o (futuro) Observatório da Agricultura será possível mostrar a importância da agricultura familiar na produção de alimentos em Minas Gerais”, conclui Logato.
Fonte: Agência Minas
http://www.emater.mg.gov.br/O objetivo do Geoportal do Café é mapear todas as áreas de cultivo no estado, com inserção de dados socioeconômicos e geoespaciais para subsidiar políticas públicas e investimentos privados de toda a cadeia produtiva. O café é a principal commodity agrícola de Minas Gerais, com relevância na geração de emprego e renda.
No pré-lançamento, em outubro próximo, haverá um workshop, quando será mostrado a todos os segmentos interessados o trabalho em andamento. Entretanto, a conclusão do mapeamento - que trará informações completas dos 451 municípios listados como produtores de café pela Emater-MG - está prevista para março de 2018.
Minas Gerais produziu 30,7 milhões de sacas de café na safra 2016, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados em dezembro do ano passado. Com esse número recorde, o estado foi responsável por 60% de todo o volume produzido no país, que foi de 51,3 milhões de sacas.
Na prática, por meio do Geoportal do Café o produtor vai conseguir localizar sua propriedade nas glebas de café, o que será fundamental para melhor planejamento e gestão da atividade. Também para os gestores municipais e estaduais, os dados levantados e disponibilizados vão facilitar o direcionamento de ações para todas as regiões.
“Com o mapeamento haverá menos especulação de preço pelo mercado e teremos uma estimativa de safra mais exata”, diz Edson Spini Logato, agrônomo de formação, mestre em Economia Rural e coordenador técnico estadual de Planejamento da Emater-MG.
De acordo com Logato, o Geoportal do Café é a primeira fase do Observatório da Agricultura, considerado um projeto ainda mais amplo para contemplar as principais cadeias produtivas mineiras. Na coleta de informações já foram mapeados, por imagem de satélite, o Sul, a região do Cerrado e o Norte de Minas Gerais. Atualmente estão sendo mapeadas as demais regiões produtoras de café.
O mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais vai trazer, com exatidão, o que o estado tem de café irrigado. Hoje o número estimado está em 10% da área plantada, que ultrapassou 1,2 milhão de hectares em 2016.
Em julho último, a coordenação técnica da Emater esteve em Uberaba (Território Triângulo Sul), Uberlândia (Território Triângulo Norte) e Unaí (Território Noroeste). Nessas regionais houve capacitação de técnicos para validação, no campo, das glebas mapeadas por satélite.
Investimentos e parcerias
O valor total do projeto de mapeamento do parque cafeeiro representa R$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões da Codemig e R$ 2 milhões de contrapartida da Emater e Epamig. Os recursos estão sendo investidos em softwares, veículos, drones e tablets utilizados para todas as fases do trabalho.
O desenvolvimento do geoportal é responsabilidade da Fundação João Pinheiro, que também contribui com informações econômicas e de planejamento. Há participação efetiva da Emater, Epamig e Seapa, bem como a colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “O trabalho se dá com a troca de informações em diversas áreas, especialmente, em questões econômica e ambiental”, explica Logato.
Conforme a Fundação João Pinheiro, responsável também pela implementação da ferramenta, a ideia é de que o geoportal se torne uma fonte permanente de consulta com informações abertas de Governo. O sistema operacional da geoplataforma tem linguagem e programação open source (fonte aberta), integrável a qualquer base de dados e não cria concorrência com nenhuma entidade, representação ou mercado.
“O geoportal vai facilitar a vida dos usuários, que poderão carregá-lo para qualquer lugar como fonte de consulta”, afirma o assessor-chefe de Tecnologia da Informação da Fundação João Pinheiro, Rodrigo Diniz, responsável pelo desenvolvimento da ferramenta.
Diniz acrescenta que pelo fato de o projeto ter sido concebido com padrões abertos, estará apto a receber e a enviar dados do geoportal, com informações 100% integráveis, sem restrição tecnológica que demande investimento em infraestrutura de outras unidades do Estado.
O atual sistema de informações agropecuárias está na Emater e se chama Safra Agrícola e Pecuária, no qual consta área plantada/rebanho, produtividade, produção, número de agricultores familiares e não familiares.
Hoje esses dados são trabalhados com a Conab e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são disponibilizados sob demanda. “Com o (futuro) Observatório da Agricultura será possível mostrar a importância da agricultura familiar na produção de alimentos em Minas Gerais”, conclui Logato.
Fonte: Agência Minas
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