Um dos maiores programas para fomentar o acesso às sementes crioulas do mundo está sendo implementado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead) na região Nordeste do Brasil. Um Termo de Execução Descentralizada foi assinado pela Sead com a rede de Articulação Semiárida Brasileira (Asa). O convênio já beneficiou mais de três mil organizações de produtores agrícolas de diferentes setores na região Nordeste com a prática de guardar sementes crioulas. A parceria faz parte do Programa Nacional de Sementes e Mudas para a Agricultura Familiar (PNSMAF), que tem como objetivo incentivar a cultura dos bancos de sementes e garantir autossuficiência alimentar, além de autonomia de plantio para os agricultores familiares.
Segundo Fernando Luiz de Checci Ambrozio, consultor da coordenação-geral de Inovação Sustentabilidade e Metodologia de Assistência Técnica e Extensão Rural da Sead, o programa amplia ainda o acesso dos produtores rurais às sementes e mudas de qualidade, adaptadas para cada localidade. Na dinâmica das comunidades do Semiárido, as famílias agricultoras selecionam as melhores sementes e as guardam para os próximos plantios. Até agora, 640 bancos de sementes foram implantados e 12 mil famílias estão cadastradas no programa.
Os bancos funcionam com o apoio dos agricultores, que pode ser uma pessoa, um grupo de associados ou uma empresa. Essas figuras são chamadas de guardiões das sementes. São elas os responsáveis por preservar os bancos em cada região e definir o fluxo de entrada e saída das sementes. Na maioria dos casos, o agricultor devolve duas vezes a quantidade de sementes retiradas. “Com uma grande concentração de sementes crioulas, o Programa Nacional de Sementes e Mudas, que convênio com a Asa até 2017, proporciona o fortalecimento da produtividade dos agricultores. O investimento até agora foi de R$ 21 milhões e pudemos alcançar muitas famílias”, conta Fernando.
Antônio Gomes Barbosa, coordenador do programa na Asa, explica que o recurso repassado até agora foi utilizado para montar estrutura para os trabalhadores rurais. "Aplicamos na construção de bancos de sementes, na compra de equipamentos, na capacitação das famílias e em intercâmbios, ou seja, quanto mais pessoas que atingirmos, mais uma história de sucesso poderá ser contada”, indica Antônio.
Política
O Programa Nacional de Sementes e Mudas para Agricultura Familiar foi lançado em 21 de dezembro de 2015, em uma parceria do antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário, hoje Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). O objetivo é ampliar o acesso dos agricultores familiares às sementes e mudas de qualidade e adaptadas ao território, para fortalecer sistemas agroalimentares de base agroecológica. Tudo por meio de apoio a programas e ações destinadas à produção, melhoramento, resgate, conservação, multiplicação e distribuição desses materiais propagativos.
Quando se produz uma semente ou uma muda adaptada ao território em que será plantada, o risco de aquela safra não dar certo é menor. Com o programa, não vai haver mais, se for de interesse do agricultor familiar, a necessidade de receber as sementes do estado, que muitas vezes traz de outra unidade da federação, com condições climáticas e territoriais diferentes do onde ela será produzida.
Para mais informações sobre o programa clique aqui.
Victor Michel
O Programa Nacional de Sementes e Mudas para Agricultura Familiar foi lançado em 21 de dezembro de 2015, em uma parceria do antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário, hoje Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). O objetivo é ampliar o acesso dos agricultores familiares às sementes e mudas de qualidade e adaptadas ao território, para fortalecer sistemas agroalimentares de base agroecológica. Tudo por meio de apoio a programas e ações destinadas à produção, melhoramento, resgate, conservação, multiplicação e distribuição desses materiais propagativos.
Quando se produz uma semente ou uma muda adaptada ao território em que será plantada, o risco de aquela safra não dar certo é menor. Com o programa, não vai haver mais, se for de interesse do agricultor familiar, a necessidade de receber as sementes do estado, que muitas vezes traz de outra unidade da federação, com condições climáticas e territoriais diferentes do onde ela será produzida.
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Victor Michel
Fonte: https://goo.gl/sVG8vU
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