Levantamento da situação dos SIAL na América Latina - Estudio de la situación de enfoque SIAL en América Latina - Enquête sur l'état de l'approche SYAL en Amérique latine - Survey on the status of SYAL approach in Latin America


Segue abaixo um breve resumo a partir da análise de conteúdo sobre os 24 questionários recebidos referentes ao estado da arte dos SIALs na América Latina. Buscamos ser bastante sucintos, tendo em vista a escassez de tempo de todo(a)s. Vejam que essa amostra não é representativa da população dos atores que trabalham ou atuam nessas iniciativas e representam apenas o retorno de alguns partcipantes que gentilmente se dispuseram a colaborar com a pesquisa rápida que fizemos. O texto abaixo não se caracteriza, portanto, por resultados que possam ser generalizados para os SIALs da América Latina e representa apenas uma análise muito rápida a partir desses questionários, enquadrando-se mais em estudos de casos exploratórios e sucintos do que em pesquisa representativa. Com base nesses esclarecimentos, o Marcelo e eu fizemos as observações abaixo. Um abraço e nossos agradecimentos a todas e todos que participaram desse trabalho.

Nossos agradecimentos especiais aos colegas que contribuiram com os questionários: Antonio Riveras, Alvaro Urreta Fernandez, Angelica Espinoza Ortega, Claudia Ranaboldo, Esteban Barragan Lopez, Fernando Cervantes, Fabiana Thomé, Flavio Sacco dos Anjos, François Boucher, Geni Satiko Sato, Gerardo Torres Salcido, Irene Velarde, Isabel Macia, Jessica Mariela Tolentino, Joaquin González Cosiorovski, Jaqueline Sgarbi, Ligia Inhan, María del Carmen Hernandez, Marianela Porro, Marvin Blanco, Marcos Borba, Paulo Niederle e Ricardo Bernardes. Esperamos que este pequeno relato reflita suas opiniões.


Número de Respondentes por país – Dos 24 questionários recebidos, a maior parte das respostas veio do México e Brasil, conforme tabela abaixo. Por outros, consideramos os respondentes que informaram que sua área de abrangência incluía mais de um país da América Latina, por exemplo, François Boucher, Marvin Blanco, etc.



Público-Alvo das ações – Embora quase todos pudessem ser considerados agricultores familiares, decidimos manter a categoria “Indígena/Mestiço”, para melhor exemplificar. Os demais atores são técnicos, comerciantes, comitês regionais, governo, etc..



Estratégias de Valorização e Diferenciação – A dinamização territorial foi a principal estratégia de valorização das ações no âmbito dos SIAL dos respondentes, com 20% das respostas, que somado a patrimônio, totalizaria 28%. Signos distintivos, como Igs, Dos, Marcas Coletivas e Marcas Territoriais, foram responsáveis por 18.7% das ações. Por “cadeias produtivas”, consideramos quando havia a citação de determinadas atividades na região mas sem necessariamente estarem referenciadas num contexto de valorização do território. Por exemplo, produção de café, frutas, mel, etc.


Recursos Territoriais Mais Valorizados – A pecuária de pequeno porte mais a produção de queijos artesanais foram os recursos ou atividades mais ativados ou desenvolvido nas áreas de atuação dos respondentes. Por produtoos locais, entende-se alimentos em geral e artesanatos oriundos de atividades locais. 




Limitantes de Contexto e de Implementação das ações – Por ordem de prioridade, os principais limitantes apontados pelos respondentes foram a falta de recursos, falta de políticas públicas voltadas para a valorização dos territórios e da produção artesanal, bem como o marco legal inadequado, principalmente para as pequenas agroindústrias de produção artesanal. Verificou-se também que o capital social é muito fraco, decorrente de uma maior necessidade de associativismo e da celebração de parcerias entre os produtores e outras instituições locais e/ou extra-locais.

Sugestão de Políticas – A maior parte das sugestões dos respondentes foram direcionadas ao desenho de políticas públicas mais adequadas, seja aos territórios como à produção artesanal. A formação de redes interinstitucionais e envolvendo os atores locais no âmbito de uma governança, animação ou valorização dos territórios, preponderam. Capacitações específicas para a valorização e ativação dos recursos territoriais, bem como às atividades produtivas desenvolvidas, foram também apontadas como relevantes.



Autores: Gilberto Mascarenhas e Marcelo Champredonde
Colaboração no layout: Ligia Inhan


Comentários

  1. Muy bueno el informe. Es una buena base para debatir el concepto y el ámbito de aplicación.

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  2. Altersial deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Levantamento da situação dos SIAL na América Latin...":

    Muy bueno el informe. Es una buena base para debatir el concepto y el ámbito de aplicación.

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