Por Flávia Dias - Ascom/MDA
Os agricultores familiares brasileiros têm até o dia 31 de março para fazer a inscrição no II Concurso de Boas Práticas. O objetivo é premiar e divulgar experiências positivas que melhoraram a qualidade de vida dos produtores, da comunidade rural local e do meio ambiente. A iniciativa é da XXV Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf) e do Programa Regional Fida Mercosul/Centro Latino-americano de Economia Humana (CLAEH).
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apoia o concurso e busca motivar os agricultores familiares brasileiros a participarem. Conforme a chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial (MDA), Cristina Timponi, no Brasil há muitas experiências criativas e bem-sucedidas, aptas a serem selecionadas e apresentadas para os outros países do Mercosul. “O MDA sempre teve um papel importante dentro da Reaf, no sentido de trabalhar para a evolução e fortalecimento da agricultura familiar em todos os países que compõem o Mercosul e daqueles associados, tendo como objetivo a integração regional”, explica.
Os critérios do concurso e o formulário de inscrição estão disponíveis no site http://fidamercosur.org/claeh/.
Na ficha de inscrição eletrônica deverá ser feito um breve resumo do projeto. A partir daí, serão selecionadas as duas melhores experiências de cada categoria, que apresentarão seus projetos na próxima Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf), no Uruguai. Não há taxa de inscrição.
Quem pode participar
Podem participar agricultores familiares dos países onde estão as regionais do programa, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Equador.
Projetos
Os projetos podem concorrer em apenas uma das quatro categorias previstas: Associativismo para Crescer; Juventude em Ação; Inovação Tecnológica/Tecnologias Apropriadas; e Perspectiva de Gênero. Serão dois prêmios para cada categoria, sendo que o primeiro lugar receberá US$ 2 mil e o segundo US$ 1 mil.
Também serão selecionadas entre todas as experiências inscritas, quatro que receberão distinção em uma das seguintes áreas: agroecologia; compras públicas; eficiência na luta contra a pobreza rural; e desenvolvimento comunitário. Para participar, o projeto não pode ter concorrido na primeira edição do concurso, deve existir pelo menos há seis meses e estar ainda em funcionamento na data da competição.
Os critérios que serão avaliados pelos jurados são os seguintes:
# Antecedentes e história do empreendimento;
# Qualidade em termos de boas práticas agrícolas;
# Marketing e comercialização;
# Inovação, criatividade e capacidade de ser replicado;
# Sustentabilidade ambiental e da experiência;
# Inserção e impacto na condição de vida das pessoas e no desenvolvimento local;
# Inclusão (gênero, idade, renda, condição física);
# Destaque e promoção de experiências relacionadas à agroecologia e a atividades relacionadas a compras públicas.
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